Os repórteres do CQC, programa da Band, estão impedidos de entrar no Congresso Nacional. A medida, tomada há uma semana, motivou o lançamento de uma campanha, “CQC no Congresso”, com chamadas em rádios, na TV e com um hotsite para colher assinaturas contra a exclusão - www.cqcnocongresso.com.br/ .
A assessoria do Congresso argumenta que o programa é humorístico e não jornalístico, por isso não faz o credenciamento. Em abril, o repórter Danilo Gentili foi retirado do parlamento. A assessoria afirmou à Folha Online que o CQC desrespeitou uma determinação de não gravar nas áreas internas. E que foi sugerido que evitassem perguntas que depreciassem a instituição.
O jornalista Marcelo Tas, apresentador do CQC, afirmou em seu blog que freqüenta o Congresso há anos, e nunca foi impedido de fazer reportagens lá, nem durante a ditadura militar. Sobre o argumento de que o programa é humorístico, Tas foi incisivo.
“Opa, eis que surge algum sentido. Um Congresso que tem Inocêncio de Oliveira de corregedor-geral, o suposto guardião da ética política, realmente não quer concorrência de 'humoristas'. É um argumento que nos faria morrer de rir não fosse a indignação pelo atropelamento do direito de expressão no momento em que está em vigor o pleno regime democrático. Conquistado a duras penas, diga-se, por vários dos congressistas que lá estão”, escreveu.
A assessoria do Congresso argumenta que o programa é humorístico e não jornalístico, por isso não faz o credenciamento. Em abril, o repórter Danilo Gentili foi retirado do parlamento. A assessoria afirmou à Folha Online que o CQC desrespeitou uma determinação de não gravar nas áreas internas. E que foi sugerido que evitassem perguntas que depreciassem a instituição.
O jornalista Marcelo Tas, apresentador do CQC, afirmou em seu blog que freqüenta o Congresso há anos, e nunca foi impedido de fazer reportagens lá, nem durante a ditadura militar. Sobre o argumento de que o programa é humorístico, Tas foi incisivo.
“Opa, eis que surge algum sentido. Um Congresso que tem Inocêncio de Oliveira de corregedor-geral, o suposto guardião da ética política, realmente não quer concorrência de 'humoristas'. É um argumento que nos faria morrer de rir não fosse a indignação pelo atropelamento do direito de expressão no momento em que está em vigor o pleno regime democrático. Conquistado a duras penas, diga-se, por vários dos congressistas que lá estão”, escreveu.
Fonte: http://www.comunique-se.com.br/
=Robson=
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